nº 177 - Os Filhos do Futuro 1



Autor: A.E. Van Vogt
Título original: Children of  Tomorrow
1ª Edição: 1970
Publicado na Colecção Argonauta em 1972
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Eurico da Fonseca 

Súmula - foi apresentada no livro nº176 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

A.E. Van Vogt tornou-se num dos mais célebres (e discutidos) autores de ficção-científica pela sua imaginação infinita, muitas vezes divorciada de tudo quanto os homens se habituaram a aceitar como sendo a realidade. Mas Van Vogt, antes do mais, é um talento multiforme, em evolução constante. O melhor testemunho dessa evolução, é exactamente Os Filhos do Futuro (Children of Tomorrow), que será a seguir incluída na Colecção Argonauta, dividida em dois volumes por razões de ordem técnica.
Os Filhos do Futuro não têm por campo de acção os mundos distantes e ignorados que existem para além das estrelas e do conhecimento humano. É uma obra que fala do mundo em que vivemos - mas de um situado num futuro não muito distante. Um futuro em que os filhos, constituindo "maltas" organizadas, são o elemento dominador, impondo a sua vontade aos pais "chatos" - no mais extremo conflito de gerações. Mas terá esse conflito uma origem natural e humana?
Eis a interrogação que Van Vogt lança nas páginas de Os Filhos do Futuro. Uma interrogação cuja resposta é a mais incrível que se pode imaginar. Mas que, paradoxalmente, é também a mais lógica.

Introdução:


A.E. Van Vogt é um dos mais conhecidos (e discutidos) autores de ficção-científica. As suas obras decorrem, de uma maneira geral, nos ambientes mais estranhos, entre seres de pesadelo criados por uma imaginação excepcional, num género literário em que a imaginação é, já de si, de norma. Mas em Os Filhos do Futuro, Van Vogt foi mais além. O seu talento, multiforme apesar de tudo, não se deteve por outros mundos. Preferiu dar-nos uma descrição da Terra, num futuro não muito longínquo - e com problemas que são já bem actuais. Acima de tudo o problema da juventude. Das relações entre pais e filhos.
É um livro profundamente humano, de um autor que se destinguiu paradoxalmetne pelas suas descrições de seres e de universos não humanos. E que, talvez por isso, descreve, como ninguém o fizera, outro universo. O que o Homem, adolescente e adulto, contém em si.

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